sexta-feira, 3 de agosto de 2012

OLPC prepara novo tablet de baixo custo

A Fundação One Laptop Per Child vai lançar um novo tablet PC com ecrã tátil. O novo equipamento será uma das opções XO Touch que a organização tem vindo a desenvolver (XO-1.75 e XO-3) e que apresentou ao mundo este ano na edição de 2012 do Consumer Electronic Show. Ambas continuam por lançar.

De acordo com a breve descrição feita num post publicado no blog da instituição, este XO Touch poderá ser usado como tablet ou como portátil e contará com um ecrã antirreflexo, que permitirá ler mesmo em contacto com a luz do sol.

Um acordo entre a fundação criada por Nicholas Negroponte e a Neonode vai permitir à OLPC usar a tecnologia de ecrãs de toque da fabricante no novo dispositivo, informação que ainda não era conhecida. Os preços estimados para o novo modelo ainda não são conhecidos mas é provável que seja ligeiramente superior ao dos modelos, sem ecrã de toque, já que esta atualização obriga a alterações não apenas ao nível do hardware mas também ao nível do software.

Por lançar está também ainda o XO-3, outro tablet com ecrã multitoque de 8 polegadas e processador ARM, que a avaliar pelos planos inicialmente divulgados pela OLPC já deveria estar quase concluído. O início da comercialização foi no entanto adiado devido a problemas na construção do modelo relacionados com questões de design. Está agora previsto para o último trimestre.

A One Laptop Per Child foi criada com o objetivo de levar ao terreno um conceito idealizado por Nicholas Negroponte de criação de um portátil de baixo custo para crianças de países em vias de desenvolvimento, um projeto que também ficou conhecido como o computador de 100 dólares, valor de referência para cada equipamento.

Embora mediático, o projeto pensado pelo professor do MIT nunca avançou conforme planeado pelo seu mentor. O calendário de lançamentos tem sofrido vários atrasos, devido a problemas de fabrico ou mesmo à falta de apoios. Ainda assim, os modelos já lançados desde 2009 contam atualmente com 2,4 milhões de utilizadores em todo o mundo, entre professores e alunos de países em vias de desenvolvimento

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